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Tragédia de Petrópolis retrata o abandono da população por parte do Governo do RJ

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A catástrofe que atingiu Petrópolis nos últimos dias, com mais de 120 mortes em razão do temporal que devastou a área central da cidade, é uma tragédia mais que anunciada, que retrata o completo descaso com que o Governo do Estado trata a população fluminense.

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É mais do que sabido que a região serrana do Rio necessita de um plano permanente contra esse tipo de intempérie, envolvendo contenção de encostas, desassoreamento de rios e córregos, remoção de moradias de áreas de risco e outras providências. A grande catástrofe climática que atingiu a região em 2011, matando 918 pessoas – das quais 73 em Petrópolis -, ainda está na memória de todos, mas quem é um pouquinho mais antigo se lembra de outras situações semelhantes, como a de 1988, em que 134 pessoas morreram na Cidade Imperial, em deslizamentos e desabamentos ou levadas pela água, após dias de chuva intensa.

Com um histórico desses, é evidente que o poder público estadual teria o dever de tomar as medidas necessárias para reduzir os riscos de perdas humanas e de danos materiais em caso de temporais. E o que fez o atual governador? Praticamente nada. Não só não adotou as medidas mais óbvias de prevenção e investimento técnico como, uma vez ocorrida a tragédia, demonstrou total falta de competência e de coordenação para tratar de um evento dessa magnitude.
O Estado do Rio precisa de um governador que governe, que entenda as reais necessidades da população, assuma suas responsabilidades e atue de verdade quando ela mais precisa. Falta de comando e rumo, já basta a do Governo Federal.

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