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Olá, Niterói! Sou o Leonardo Giordano, vereador em quinto mandato e ex-secretário das Culturas do município, e quero seguir lutando pelos direitos da população niteroiense e fluminense. Você talvez não me conheça, mas certamente alguma ação, lei ou projeto de minha iniciativa já teve impacto positivo na nossa cidadae, gerando benefícios para o nosso país Niterói.

Em 2021, nosso primeiro ano à frente da Secretaria, investimos mais de R$ 72 milhões em editais e auxílios emergenciais para os trabalhadores e trabalhadoras do setor. Hoje, 90% do que é investido em cultura na cidade é aportado pelo próprio município, o que é raro no Brasil. Fechamos o ano com cerca de R$ 13 milhões aplicados somente em editais públicos, um recorde histórico.

Essas ações beneficiam diretamente quem vive de fazer cultura, pessoas que puderam dar continuidade aos seus projetos e ações em um momento de suspensão das atividades de público, devido à pandemia de Covid-19. Os editais possibilitaram a descentralização da cultura para diversas ações de base comunitária, com a valorização da produção artístico-cultural em todas as regiões de Niterói.

Outra iniciativa de que muito me orgulho foi a formulação da Carta de Direitos Culturais de Niterói, que estabelece um pacto entre a Prefeitura e a população para garantir os direitos relacionados à cultura. Também criamos o programa Cultura É um Direito, com diversas ações para resguardar os direitos culturais dos cidadãos. Para ampliar o diálogo com o setor cultural e aumentar a participação popular, fizemos a Casa Cultura É um Direito, primeiro Centro de Referência em Direitos Culturais no Brasil. Buscamos promover uma política de baixo para cima, com o povo ditando as diretrizes e decidindo o que deveria ser feito. Sem investir em cultura, sem dar forte atenção a essa área, não é possível construir uma sociedade que seja potente.

Na Câmara Municipal, consegui aprovar 63 leis que mudam de verdade a vida das pessoas, como a que isenta desempregados de pagar taxa de inscrição em concursos públicos, ampliando oportunidades. Dentre outras conquistas que obtivemos, estão a entrada gratuita aos niteroienses nos museus e centros culturais da cidade (indicação legislativa) e a construção das pistas de skate de São Francisco e do Horto do Fonseca, que deram novo significado a locais que estavam mal aproveitados. Também fui eu que propus e presidi a CPI da Enel (ex-Ampla), que no final obrigou a empresa a melhorar os serviços e a assumir responsabilidades previstas em lei.

Todos os avanços que conquistei no sentido de uma cidade de fato justa e melhor pra viver só têm sido possíveis porque conto com mulheres e homens que também acreditam na política como forma de transformar e melhorar o mundo. Costumo dizer que “somos todas, todos e todes vereadores”, e é através dessas pessoas que se compreendem capazes de mudar o que não está bom que eu consigo agir junto e mudar realidades. Se fui considerado o vereador mais atuante de Niterói e “viciado em participação popular”, como já me chamou a imprensa local, é porque o “somos todas, todas e todes vereadores” é prática permanente na minha trajetória. De volta à Câmara Municipal, vamos seguir assim!

Batalhei muito pela oportunidade de ser vereador. Sou de família humilde e sem parentes na política. Tenho muito orgulho em dizer que fui criado por uma grande mulher, a minha avó Noêmia, em um apartamento no Centro da cidade, bairro onde moro até hoje. Meu contato com a política começou na escola pública, no Liceu Nilo Peçanha, onde me tornei presidente do grêmio estudantil lutando pelo passe livre e por uma educação de qualidade.

Foi nos ônibus que fiz minha primeira campanha, junto com meus amigos de escola. Investi tudo o que tinha comprando passagens, aqueles tíquetes em papel que não se usam mais. Subindo e descendo dos coletivos e percorrendo a cidade, fui conhecendo os problemas de cada bairro e entendi que as pessoas querem estar próximas daqueles que são seus representantes, querem falar e serem ouvidas. Essa noção sempre foi um guia pra mim e sempre será.

Um político é, antes de tudo, alguém que precisa servir ao povo, estar disponível ao diálogo e atento às necessidades da população. Sabendo disso, sempre mantive nosso gabinete de portas abertas o ano inteiro. Como secretário das Culturas, procurei agir da mesma maneira. É difícil alguém tentar falar comigo e não conseguir.

Também me tornei o vereador que mais fez audiências públicas, ferramenta do Legislativo que possibilita a escuta ativa das pessoas e dos movimentos sociais a respeito de questões do seu dia a dia, não só dentro da Câmara Municipal, mas também em praças e outros locais públicos, facilitando o acesso do povo.

Gosto do contato direto nas ruas, falando olho no olho com as pessoas. Por muitos anos, mantive a prática de subir num caixote em locais de grande circulação para divulgar iniciativas e tratar dos problemas cotidianos da cidade. Está sempre comigo gente que acredita e confia no meu trabalho e na minha trajetória. Também sempre prestei contas do mandato através de “banquinhas” montadas o ano todo, mobilizando centenas de pessoas pelas várias regiões da cidade.

A pandemia foi um momento desafiador da minha vida pública, e estou desde o início na linha de frente dessa batalha junto à população de Niterói. Como vereador, foi minha a ideia de ampliar a Renda Básica Emergencial, garantindo auxílio mensal para famílias de baixa renda com alunos matriculados na rede municipal de ensino, trabalhadores autônomos, microempreendedores individuais, empreendedores solidários, artesãos, taxistas, vendedores ambulantes, pescadores artesanais e agricultores. Já na Secretaria, os fortes investimentos também auxiliaram a população nesse momento difícil.

Acredito que é possível fazer política de forma honesta, transparente, justa e coletiva. Ofereço meu trabalho e minha trajetória como exemplo de que isso é possível. E é dessa forma que quero continuar fazendo pela nossa cidade. Conto contigo pra seguirmos juntos, juntas e juntes nessa caminhada.

Aquele abraço do Leonardo Giordano.