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VI Caminhada dos Cravos, manifestação pública dos socialistas em Niterói, acontece domingo (29) no Campo de São Bento

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Há seis anos, o mandato do vereador Leonardo Giordano (PCdoB) realiza a “Caminhada dos Cravos”, manifestação pública fixa dos socialistas em Niterói. Já é uma tradição na cidade a iniciativa de caminhar pelo Campo de São Bento e distribuir cravos, flor da liberdade, símbolo da revolução que derrotou o fascismo em Portugal no ano de 1974. “Lá, o cravo venceu o canhão. Aqui, a liberdade também vencerá o retrocesso”, garante o parlamentar, que é pré-candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro. A atividade acontece no próximo domingo, 29 de abril, às 9h, no Campo de São Bento. Ao final, haverá um piquenique de confraternização próximo ao Centro Cultural Paschoal Carlos Magno.

Revolução dos Cravos

A Caminhada dos Cravos, assim como a identidade do mandato coletivo do Giordano, tem inspiração na Revolução dos Cravos, evento que aconteceu em Portugal no dia 25 de Abril de 1974, e marcou o fim de um regime ditatorial, liderado por Antônio de Oliveira Salazar, que representou um período de extrema repressão política no país por mais de quatro décadas. A vitória dos oficias rebeldes foi comemorada por toda a população portuguesa que, em sinal de apoio, distribuiu cravos aos soldados participantes da revolução. Por causa dessa manifestação, o fim da ditadura portuguesa ficou conhecido como a Revolução dos Cravos. O novo presidente António de Spínola aboliu a polícia política de salazarista e legalizou o sistema político pluripartidário.

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Para Giordano, a data é importante na vida daqueles que defendem a Democracia e os Direitos Humanos. “A democracia brasileira está sendo duramente atacada. Tentam silenciar as vozes dos que lutam por justiça social, como fizeram com a condenação sem provas do ex-presidente Lula e com a brutal execução da vereadora Marielle Franco, um verdadeiro crime político que traz à memória os crimes contra milhares de brasileiros e brasileiras nos porões da Ditadura Militar. Contra essas truculências, é preciso resistir com o povo organizado.  Caminhar com o cravo nas mãos é ato de protesto e firmeza de opinião diante das injustiças”, explica.

“Grândola, Vila Morena”, a música da Revolução dos Cravos

A canção “Grândola, Vila Morena”, de Zeca Afonso, teve um papel crucial na Revolução dos Cravos. Ela foi a senha usada pelos militares insurgentes como sinal para deixar os quartéis e dar início ao levante. “Grândola, Vila Morena. Terra de Fraternidade. O povo é quem mais ordena, dentro de ti, ó cidade”, dizem os primeiros versos. No dia 25, à 0h20, a música chegou a todas as unidades do Exército participantes do golpe. O primeiro sinal chegou um pouco antes, às 22h55 do dia 24. A música reapareceu nas várias manifestações contra a austeridade e inclusive no parlamento português, nos últimos anos de crise.

Confira as fotos da V Caminhada dos Cravos 

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