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Renda básica emergencial para famílias pobres de Niterói

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Os desafios impostos pelo coronavirus não estão apenas relacionados à saúde da população, eles também são sociais e econômicos. A epidemia atinge a todos, mas quem mais sofre são as famílias de baixa renda, em geral população negra e moradores das favelas. De acordo com dados oficiais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados durante o Censo de 2010, cerca de 11,4 milhões de pessoas, equivalente a 6% da população brasileira, viviam em uma das 6.329 favelas do país. No Rio de Janeiro, segundo o IBGE, a população moradora de favelas e comunidades pobres é estimada em 1,7 milhão de habitantes.

Trabalhadores informais, que também vêm sendo afetados pelas políticas de destruição da seguridade social e de serviços públicos, serão os mais prejudicados. Pensando nisso, o vereador Leonardo Giordano (PCdoB), protocolou um Projeto de Lei criando o Programa de Renda Básica Emergencial Municipal, que destinará um salário mínimo mensal para famílias em condição de vulnerabilidade social, inclusive aquelas cujo principal rendimento seja proveniente do trabalho informal e/ou autônomo.

“O programa de Renda Básica Emergencial utilizará recursos do fundo soberano para mitigar os graves impactos da pandemia que será ainda mais dura com a população em vulnerabilidade”, explica Giordano, que vai realizar amanhã (20), às 19h, uma audiência pública virtual para debater os impactos sociais e econômicos do Covid-19 em Niterói. A transmissão será feita pelo Facebook com as participações dos secretários de saúde, de Fazenda e das Culturas, respectivamente Rodrigo Oliveira, Giovanna Victer e Victor De Wolf.

Link do evento: http://bit.ly/2xOYXO4

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