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Esse Pezão é uma desgraça

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Desculpa a franqueza crua, mas esse Pezão é uma desgraça.

Entre as várias mazelas que nos atingem, o atual governo do Rio é uma espécie de flagelo diário. Poderia bem colecionar adjetivos sem que estivéssemos cometendo nenhuma injustiça: incompetente, fraco, incapaz de retomar a iniciativa ou de inspirar confiança, e por aí vai longe.

Está castigando os servidores públicos para não cobrar os grandes devedores do estado.

Aceita condicionalidades do Governo Temer como um lacaio. Quer vender a CEDAE a preço de banana porque foi ordenado. Digressão: a essa altura, quem receberia ordens de Michel Temer? Nas negociações de interesse público que envolvem o estado é um personagem desbotado e encolhido, que está ali apenas para aceitar.

Está sempre reagindo às situações, nunca chega antes do problema ou tem qualquer iniciativa previdente. Não empurra o estado pra frente e não projeta nenhum sonho ou esperança nas pessoas. Como isto pode guardar qualquer semelhança com liderança?

Também não abre a boca para defender os empregos do Rio ou inspira confiança dos setores produtivos. A Petrobrás vai instalar número recorde de plataformas em 2018: onde elas estão sendo construídas? Sequer lutou para trazer estes empregos pro Rio. Não se manifesta a respeito nem demonstra vigor algum para defender o povo.

Ano passado batemos recorde nacional em perda de empregos. E o Pezão todo denunciado, enrolado, sumido. Sendo um peso a mais pro povo do Rio carregar nas costas.

Agora novamente estamos diante de um “pedido de socorro” ao Governo Federal. Fácil antecipar que teremos outra ação espetáculo, torrando milhões sem transformar em nada as estruturas da segurança pública e sem atacar o crime organizado de forma estudada e racional. Estão fazendo política eleitoral com assunto sério, mais uma vez. Enquanto isso, mais de 90% dos homicídios seguem sem serem esclarecidos nas investigações no Rio. A prevenção e elucidação dos crimes contra a vida seria o início de qualquer debate sério sobre segurança pública. Mas isso não dá visibilidade, não reverte pontos de aprovação nas próximas pesquisas, em um abraço de afogados entre os prováveis dois mais impopulares governantes de todo o planeta, ou algo assim.

É através de um plano de segurança pública que se deve agir, coesionando a sociedade em torno de propostas debatidas por gente que entende tecnicamente do assunto, que sejam objetivas, com ações mensuráveis, submetidas ao controle do debate público. Quem sabe qual o planejamento em curso? O desgoverno vai caminhando entre um improviso e o próximo.

Como o Rio pode sair da crise com um governante que seria uma piada pronta não fosse todo o sofrimento envolvido? Estamos em um momento grave, com muitas situações inaceitáveis. Entre elas guarda especial lugar o governador do estado do Rio de Janeiro.

Precisamos sobreviver ao Pezão.

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