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Problemas do Liceu de Niterói serão debatidos na próxima sexta (17)

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Embora o Liceu Nilo Peçanha seja o maior e mais tradicional colégio da rede estadual do Rio de Janeiro em Niterói – onde estudou o grande escritor Lima Barreto e várias lideranças políticas do estado – é também um dos únicos na cidade que não possui ar condicionado nas salas de aula. Suas classes são verdadeiras “saunas de aula”, como apelidaram os alunos, o que é agravado pela ausência de toldos na janelas.

A falta de climatização é apenas um dos inúmeros problemas enfrentados pela instituição e que serão debatidos na próxima sexta-feira, 17 de maio, às 14h, na Câmara Municipal, durante Audiência Pública solicitada pelo mandato do vereador Leonardo Giordano. Ele é ex-aluno do Liceu, ex-presidente do grêmio estudantil e autor da Lei Municipal nº 3.227/2016 que tombou o conjunto arquitetônico do colégio pelo seu valor histórico e cultural. Na última sexta (10), Giordano visitou o Liceu e constatou, junto à comunidade escolar, os problemas estruturais listados. A visita, que contou com a presença de outros parlamentares, dentre eles o deputado estadual Waldeck Carneiro, foi uma preparação para a audiência pública.

Foram convidados oficialmente para a audiência o Secretário Estadual de Educação, Pedro Fernandes, os deputados estaduais Waldeck Carneiro (presidente da Comissão de Ciência e Tecnologia da ALERJ) e Flávio Serafini (presidente da Comissão de Educação), as deputadas federais Jandira Feghali e Talíria Petrone, a representante do Projeto “Ajeita o Liceu” – criado para cobrar do poder público medidas concretas e dar visibilidade à causa – Ana Clara Cunha Sisterollli, a diretora do colégio, Ana Maria Queiroz, e representantes do Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (SEPE) e da União Estadual dos Estudantes (UEES).

As demandas da comunidade escolar, que também fez um abaixo assinado online (https://bit.ly/2LKf9Xo), que já conta com mais de 3 mil apoiadores, são:

– climatização de todas as salas de aula, laboratórios e biblioteca;
– sistema de ventilação na quadra coberta e refeitório;
– bebedouros com maior capacidade de vazão e refrigeração da água;
– vistoria e manutenção das instalações elétricas e substituição das mesmas caso seja necessário para evitar sobrecarga, especialmente se o colégio for climatizado;
– adequação das instalações às normas atuais de segurança, como a criação de rota de fuga;
– atualização das plantas do colégio;
– retomada dos espaços do colégio que foram ocupados por outras instituições, como quadra, laboratórios e casa anexa (caso não seja possível, que a escola receba as contrapartidas devidas);
– recuperação e preservação do arquivo;
– conserto ou substituição do elevador para acessibilidade ao segundo pavimento;
– ampliação da equipe de apoio e manutenção conforme as necessidades do colégio;
– respeito aos direitos trabalhistas dos funcionários terceirizados;
– execução das melhorias com a participação da comunidade escolar em todas as etapas do processo;
– criação de um banco de dados com todas as informações sobre os processos de reforma da escola para consulta da comunidade escolar.

 

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